Chuva dourada

A noite era úmida, o ar carregado da promessa de chuva. Pedro amava noites assim, quando a atmosfera se tornava eletrizante, prenha de possibilidades.

Mas hoje, a emoção que o dominava era diferente. Era uma expectativa intensa, um desejo que pulsava em suas veias.

Ele estava esperando por João, seu amante, com quem compartilhava um segredo íntimo. Um segredo que os unia de uma forma única e profunda. Aquele segredo era a "chuva dourada", como carinhosamente chamavam.

João chegou, seus olhos brilhando sob a luz fraca do abajur. Pedro sentiu um arrepio percorrer seu corpo ao vê-lo. Aquele homem, com seu sorriso contagiante e corpo musculoso, era a fonte de todo o seu prazer.

Sem trocar uma palavra, João se aproximou e o beijou com paixão. Seus lábios se moviam em um ritmo frenético, explorando cada centímetro da boca de Pedro.

As mãos de João o acariciavam, deslizando por seu corpo com uma familiaridade que o deixava extasiado.

Pedro guiou João até o banheiro, onde a luz amarela criava um ambiente quente e íntimo. De pé, frente ao box do banheiro, João se posicionou, seus olhos fixos nos de Pedro.

Aquele olhar, cheio de desejo e cumplicidade, era tudo o que Pedro precisava para se entregar por completo.

Com um movimento suave, João ergueu o membro e o direcionou para a boca de Pedro. A água morna escorrendo por sua pele era uma sensação indescritível.

Pedro o recebeu com a boca aberta, saboreando cada gota. Aquele líquido quente, salgado e levemente adocicado, era o néctar dos deuses para ele.

A cada jato, Pedro sentia um prazer intenso, uma onda de calor que o percorria dos pés à cabeça. A combinação da água morna, do tesão e da intimidade do momento o levavam ao delírio.

Quando João terminou, Pedro se jogou no chão, ofegante e satisfeito. João se ajoelhou ao seu lado e o envolveu em seus braços, beijando-lhe o cabelo.

A chuva lá fora finalmente havia começado, mas para Pedro, a melhor chuva era aquela que caía sobre ele, vinda diretamente do corpo de seu homem.

Naquela noite, sob o som da chuva, Pedro e João celebraram seu amor de uma forma única e especial. A chuva dourada era mais do que apenas um ato sexual, era um ritual que os unia em um laço profundo e inquebrável.

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É importante ressaltar que todos os contos eróticos apresentados aqui são obras de ficção. Qualquer semelhança com pessoas, lugares ou eventos reais é mera coincidência. As histórias são criadas com o objetivo de explorar temas de sensualidade e desejo, e não devem ser interpretadas como representações da realidade.