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Entre o Desejo e a Amizade

Tudo começou com um convite casual. Aline, minha amiga de longa data, havia terminado com o namorado há alguns meses.


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O rompimento foi tranquilo, nada de brigas dramáticas ou desentendimentos sérios. Apenas o fim natural de algo que não estava mais funcionando.


Mas, desde então, Henrique, o ex dela, continuava presente nas nossas conversas, embora ela sempre garantisse que a história entre eles tinha acabado de vez.


Uma noite, Aline sugeriu uma saída. “Henrique vai estar lá também, mas não tem problema, né? Somos amigos agora,” ela disse, com aquele sorriso despreocupado que sempre me fazia confiar em qualquer coisa que ela dissesse.


Eu disse que estava tudo bem, afinal, éramos todos adultos. O que poderia acontecer?


No bar, Henrique apareceu, como sempre, sorridente e gentil. Ele era um cara atraente, e eu sempre soube disso.


Alto, moreno, olhos penetrantes, e uma presença que fazia qualquer pessoa ao redor prestar atenção.


Durante o tempo em que ele e Aline namoraram, nunca o vi com outros olhos. Respeitava a relação dos dois. Mas agora… algo estava diferente.


Durante a noite, fomos conversando mais e mais. Aline, já meio alta de tantos drinks, dançava com outras amigas, e Henrique e eu ficamos sentados em uma mesa, conversando.


Aos poucos, percebi que havia uma tensão entre nós. Talvez o álcool estivesse ajudando, ou talvez fosse algo que sempre esteve ali, mas nunca tínhamos percebido.


Ele tocou meu braço levemente enquanto ria de algo que eu disse. O toque foi rápido, mas o suficiente para que eu sentisse o calor subir pelo meu corpo.


Nossos olhares se encontraram, e, por um segundo, a sala parecia ter ficado em silêncio. Ele sorriu de canto, e eu sabia que não estava imaginando. Havia algo ali.


No fim da noite, Aline decidiu ir para casa com outras amigas. Henrique e eu ficamos mais um pouco no bar, bebendo e rindo.


Quando finalmente decidimos ir embora, ele se ofereceu para me dar carona. Aceitei, e no caminho, a tensão entre nós parecia quase palpável.


No carro, o silêncio era confortável, mas carregado de expectativa. Quando chegamos ao meu prédio, ele estacionou e olhou para mim por um longo momento antes de falar.


“Você quer que eu suba?” Ele perguntou, de forma direta, mas sem perder a suavidade.

Eu hesitei por um segundo.


Sabia que era arriscado, que Aline podia não gostar se descobrisse. Mas o desejo falava mais alto, e a forma como ele me olhava fazia meu coração acelerar. Sem pensar muito, respondi: “Quero.”


Subimos para o meu apartamento, e assim que a porta se fechou, o silêncio entre nós se rompeu. Henrique me puxou para um beijo firme, carregado de desejo.


Sua língua explorava a minha boca com uma intensidade que me deixava sem fôlego.


Ele me encostou na parede, suas mãos grandes e firmes percorrendo meu corpo, enquanto eu tentava controlar o turbilhão de sensações.


Cada toque, cada movimento de suas mãos parecia incendiar minha pele. Quando nossos corpos finalmente se despiram, ele me puxou para o sofá, seu corpo pressionando o meu de maneira firme, mas ao mesmo tempo carinhosa.


Eu gemia baixinho enquanto ele explorava cada parte de mim, seus beijos descendo pelo meu pescoço, pelo peito, até chegarem no meu pau.


O quarto estava à meia-luz, mas a intensidade entre nós tornava tudo mais claro.


Henrique me tomou com uma paixão que eu não esperava, movendo-se sobre mim com uma precisão que me deixava fora de mim.


Nossos corpos se entrelaçavam, e cada vez que eu sentia o calor dele mais perto, uma onda de prazer me tomava.


O ritmo foi se intensificando, nossos gemidos se misturando ao som abafado do ambiente.


Não havia mais hesitação, só o desejo puro de estarmos ali, juntos, deixando que o momento tomasse conta de nós.


O clímax veio como uma onda avassaladora, deixando-nos suados, ofegantes, mas completamente satisfeitos.


Depois, ficamos ali, deitados, sem falar muito. Sabíamos que o que tinha acontecido não era algo simples.


Henrique olhou para mim, seu sorriso de canto ainda presente, mas com uma leveza no olhar.


“Você acha que Aline vai descobrir?” Perguntei, quebrando o silêncio.

Ele riu baixo. “Se descobrir, a gente lida com isso depois.”


Nos despedimos com um beijo suave, e ele foi embora. Enquanto fechava a porta, eu sabia que aquela noite seria difícil de esquecer.


A questão agora era lidar com as consequências... se elas viessem.

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