Nunca pensei que esse momento fosse acontecer. Sempre tive curiosidade, mas nunca tinha agido sobre isso. Até aquela noite. Começou como qualquer outra.
Eu e alguns amigos fomos a um bar no centro da cidade, um daqueles lugares discretos, com luzes baixas, cantos aconchegantes e música suave tocando ao fundo. Era o tipo de lugar onde as pessoas iam para se perder, e talvez encontrar algo—ou alguém—inesperado.
Com o passar da noite, eu o notei. Ele não era como ninguém por quem eu já tivesse me sentido atraído antes.
Ele era calmo, confiante, e tinha uma postura que imediatamente chamou minha atenção. Seus olhos escuros fixaram-se nos meus do outro lado da sala, e por um momento, me senti como a única pessoa ali.
Sem pensar muito, me aproximei, ficando ao lado dele no bar. Ele sorriu, seus lábios se curvando lentamente, e senti um calor percorrer meu corpo.
Não demorou muito para começarmos a conversar. Sua voz era profunda e firme, e eu me vi inclinando para frente, querendo ouvir mais, querendo sentir mais perto.
“Quer sair daqui?” ele perguntou casualmente, como se nos conhecêssemos há muito tempo.
Hesitei, mas só por um segundo. Minha curiosidade, e a forma como ele me fazia sentir, tomaram conta. Assenti com a cabeça. Saímos do bar juntos, andando em silêncio, nossos ombros se tocando enquanto o ar fresco da noite nos envolvia.
Meu coração batia forte no peito quando chegamos ao apartamento dele, não muito longe do bar. No momento em que entramos, pude sentir a tensão entre nós se intensificar, como um ímã nos puxando um para o outro.
Ele não perdeu tempo. Suas mãos encontraram minha cintura, me puxando para perto enquanto seus lábios encontraram os meus. O beijo começou devagar, explorando, testando, e depois se aprofundou.
Eu podia sentir o gosto de uísque na língua dele, o calor de seu corpo pressionando contra o meu. Minhas mãos se moveram quase instintivamente, traçando as linhas do peito dele, dos braços, querendo tocar mais, sentir tudo.
Ele me guiou até a cama, seu toque firme, mas cuidadoso, como se soubesse exatamente o que eu precisava.
Nunca tinha estado tão próximo de um homem antes, nunca tinha sentido essa mistura de força e suavidade ao mesmo tempo.
Meu fôlego acelerou enquanto ele me despia, seus olhos nunca se desviando dos meus, cheios de desejo e segurança.
Exploramos os corpos um do outro, cada toque provocando uma nova onda de sensações em mim. Suas mãos estavam em todos os lugares—gentis, mas exigentes—me fazendo sentir coisas que eu não esperava.
A intensidade crescia entre nós, seu corpo contra o meu, o calor aumentando à medida que nos movíamos juntos em perfeita sintonia.
Foi diferente de qualquer coisa que eu já tinha experimentado—novo, excitante e cru.
A maneira como o corpo dele se encaixava no meu, os sons que ele fazia, o jeito como ele sussurrava meu nome, tudo era intoxicante. Eu não queria que acabasse.
No final, quando estávamos deitados, sem fôlego e satisfeitos, percebi que havia cruzado um limite naquela noite.
Não se tratava apenas da conexão física, embora essa tenha sido incrível—era sobre finalmente me permitir sentir, me soltar e abraçar essa parte de mim que eu tinha escondido por tanto tempo.
Enquanto estávamos lá, corpos ainda entrelaçados, ele se virou para mim com um sorriso de canto. “Tudo bem?” ele perguntou, com a voz suave e brincalhona.
Não consegui evitar sorrir de volta. “Sim... mais do que bem.”
Texto: Redação Revista Uomini.
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